quarta-feira, 16 de setembro de 2009

ESCOLA ESTADUAL PAULO JOSÉ DERENUSSON: 43 ANOS VENCENDO DESAFIOS E CONQUISTANDO VITÓRIAS









































































TRABALHO REALIZADO COM OS ALUNOS DOS PRIMEIROS ANOS DO ENSINO MÉDIO EM FUNÇÃO DA COMEMORAÇÃO DOS 43 ANOS DA ESCOLA ESTADUAL PAULO JOSÉ DERENUSSON SOB ORIENTAÇÃO DO PROFESSOR MARCELO MACIEL DE ALMEIDA (LÍNGUA PORTUGUESA) - ETAPAS:


1ª ETAPA: PRODUÇÃO DE TEXTO - TIPOLOGIA TEXTUAL: TEXTO DESCRITIVO

2ª ETAPA: CORREÇÃO DA PRODUÇÃO TEXTUAL PELO PROF. MARCELO MACIEL DE ALMEIDA (LÍNGUA PORTUGUESA)

3ª ETAPA: REESCRITA DA PRODUÇÃO TEXTUAL NO LABORATÓRIO DE INFORMÁTICA DA ESCOLA ESTADUAL PAULO JOSÉ DERENUSSON

4ª ETAPA: LEITURA DE DADOS REFERENTES À ESCOLA ESTADUAL PAULO JOSÉ DERENUSSON (DADOS ENVIADOS PELA SUPERVISORA PATRÍCIA APARECIDA AOS E-MAILS DOS PROFESSORES) - pitici33@hotmail.com

5ª ETAPA: PRODUÇÃO DE TEXTO - POESIA (VERSIFICAÇÃO LIVRE)

SUPERINTENDÊNCIA REGIONAL DE ENSINO DE UBERABA

ESCOLA ESTADUAL PAULO JOSÉ DERENUSSON - CÓDIGO: 159891


 

PLANEJAMENTO ESCOLAR


 

DIRETORA: EDNA PINHEIRO

VICE-DIRETORA VESPERTINO: APARECIDA DA SILVA MORAIS

VICE-DIRETORA NOTURNO: REGINA ELIZABETH SÁ DE PAIVA

ORIENTADORA: ZENILDA ZANINI SOARES

SUPERVISORA MATUTINO: DULCEANA PEREIRA

SUPERVISORA VESPERTINO: APARECIDA DE PAULA COSTA

SUPERVISORA NOTURNO: APARECIDA FERREIRA REIS


 

OBJETIVOS;

  1. Organizar as ações da escola, observando as políticas educacionais vigentes e o cumprimento do Termo de Compromisso assinado no ato da posse.
  2. Sistematizar as ações da Escola Estadual visando à melhoria dos resultados educacionais.


 

Meta: 1. Reelaborar o Projeto Pedagógico e o Plano de Ação da Escola, observando os resultados da avaliação externa e as metas do Acordo de Resultados.

Período de Execução 

Nº. 

Ações 

Tarefas 

Responsável 

Início 

Término 

1. 

Reuniões para conhecimento dos resultados das avaliações institucionais

- análise feita por área de estudo

- estudo das matrizes referenciais (português e matemática

Professores da área de português e matemática (Ensino fundamental e médio)

31/05

31/05

2. 

Reavaliar o PIP (Plano de Intervenção Pedagógica)

- estabelecer, a partir do diagnóstico realizado nos meses de fevereiro e março/2008, ações concretas para sanar as dificuldades encontradas.

Supervisores, orientadora, auxiliares técnicos, auxiliares de serviços gerais e os professores

31/05

16/07


 


 


 

Meta: 2. Assegurar que 100% das decisões relativas às diretrizes pedagógicas, administrativas e financeiras, previstas no Projeto Pedagógico deverão ter o parecer do Colegiado Escolar.

Período de Execução 

Nº. 

Ações 

Tarefas 

Responsável 

Início 

Término 

1. 

O Colegiado Escolar será informado de todas as ações desenvolvidas dentro da escola: setor financeiro, Pedagógico e administrativo, será informadas ao colegiado.

- conhecer as ações desenvolvidas

- analisar as sugestões apresentadas;

- junto a direção da escola decidir e deliberar as ações que serão desenvolvidas.

Representantes do colegiado

fevereiro

dezembro


 

Meta: 3. 80% das ações pedagógicas serão informadas à comunidade.

Período de Execução 

Nº. 

Ações 

Tarefas 

Responsável 

Início 

Término 

1. 

Elaborar, divulgar e distribuir folder informativos com decisões e ações do colegiado.

Montar um folder com um boletim informativo (por semestre) para a comunidade. E outro para divulgar os Projetos da escola.

Direção e vice-direção

  


 

Meta: 4. 100% dos servidores farão o PGDI com ações definidas pelo plano de intervenção.

Período de Execução 

Nº. 

Ações 

Tarefas 

Responsável 

Início 

Término 

1. 

Os professores serão avaliados conforme seu PGDI considerando uma melhora de 60% dos alunos diagnosticados com dificuldade de aprendizagem. Deverá ser contemplada no mínimo uma ação do Plano de Intervenção Pedagógica.

    


 

Meta: 5. Avaliar 100% dos servidores da escola ao final de cada período avaliatório considerando o PGDI e os resultados da aprendizagem dos alunos.

Período de Execução 

Nº. 

Ações

Tarefas 

Responsável 

Início 

Término 

1. 

No PGDI deverá ter ações para contemplar o aluno com dificuldade de aprendizagem, citado na diagnose.

Planejar, de acordo com seu PGDI atividades que atendam a necessidade dos alunos.

   


 

Meta: 6. Monitorar em articulação com a comunidade, 70% das ações de conservação dos bens patrimoniais da escola.

Período de Execução 

Nº. 

Ações 

Tarefas 

Responsável 

Início 

Término 

1. 

Executar o projeto Educação Patrimonial.

Reuniões para estudos referentes ao tema

Professora Patrícia

  


 


 

Meta: 7. Promover integração entre as instituições escolares do bairro e a comunidade local com a escola.

Período de Execução 

Nº. 

Ações 

Tarefas 

Responsável 

Início 

Término 

1. 

Execução:

- olimpíadas internas com a participação dos alunos;

- intercambio entre os alunos da escola PJD e Fidélis Reis;

- curso de capacitação em parceria com a Uniube e a Escola Santa Terezinha para os professores;

- reunião com os pais da Escola Estadual Fidélis Reis para os alunos egressos

    


 


 


 


 

Meta: 8. Manter as informações financeiras e administrativas relativa à vida funcional dos servidores e a vida escolar dos alunos em 100%.

Período de Execução 

Nº. 

Ações 

Tarefas 

Responsável 

Início 

Término 

1. 

Divulgar, bimestralmente, os boletins demonstrativos em relação à vida escolar dos alunos;

    

2. 

Divulgar, através de boletins informativos benefícios e afastamento dos servidores.

    


 

Meta: 9. Elevar no mínimo 10%, os índices de aprendizagem dos alunos em todos os níveis.

Período de Execução 

Nº. 

Ações 

Tarefas 

Responsável

Início 

Término 

1. 

Cumprir rigorosamente o PIP, reavaliando a cada bimestre as suas ações.

    


 

Meta: 10. Disponibilizar à SRE e a SEE – Unidade Central em tempo hábil e com fidedignidade, dados relativos:

- a vida funcional do servidor;

- ao censo escolar;

- aprendizagem dos alunos;

- execução financeira;

- aos recursos da caixa escolar e a sua aplicação, e prestação de contas.

- a outros dados solicitados.

Período de Execução 

Nº. 

Ações 

Tarefas 

Responsável 

Início 

Término 

1. 

Cumprir conforme solicitação da SRE e SEE os dados relativos conforme a meta 10.

    


 

E.E.EP. J.D - NOSSA ESCOLA DE FRENTE PARA O FUTURO

A Escola Estadual “Paulo José Derenusson” – PO35C3, integrante da rede Estadual de ensino, está localizada à Rua Itália nº 1010, no Bairro Boa Vista. Telefone: 3322-2010 / 3322-2398 - Uberaba no Estado de Minas Gerais. Destina-se ao Ensino Fundamental e Ensino Médio e Eja – Educação de Jovens e Adultos e PROEJA – Farmácia.

A Diretora Edna Pinheiro está no seu 3º mandato. A Escola conta com 33 (trinta e três) turmas, num total de 957 (novecentos e cinqüenta e sete) alunos; sendo 11 (onze) turmas no matutino (11 de Ensino Médio); 08 (oito) turmas no turno vespertino (5ªs, 6ªs e 7ª séries e 8ª séries); 08 (oito) turmas de Ensino Médio no noturno. No município de Delta, na Escola Municipal no Bairro rural de Ponte Alta funciona um 2º endereço com 06(seis) turmas também de Ensino Médio com 3 ( três) turmas no matutino e 3 (três) num total de 119 (cento e dezenove) alunos.

A Escola Estadual Paulo José Derenusson oferece os cursos: Fundamental com 04 anos de escolaridade a partir da 5ª série e Médio com 03 anos de escolaridade nos turnos matutino e noturno, Curso EJA – Educação de Jovens e Adultos e PROEJA – FARMÁCIA, com duração de 3 anos e todos no sistema de seriação.
O Bairro Boa Vista, onde se localiza a escola, é um bairro residencial, muito populoso. Em volta existem os conjuntos habitacionais “Água Santa, Morada do Sol e Boa Vista”, que na maioria continuam no seu projeto original, sem ampliações no terreno.
As famílias têm moradia ou condições de alugar, não existindo favelas, pois os conjuntos habitacionais são acessíveis às condições salariais.
No turno vespertino há uma concentração de alunos mais carentes talvez por causa da idade: 10 anos em diante, que ainda não trabalham e, com isso, a família apresenta dificuldades em comprar uniforme e material escolar.
No último ano do Ensino Fundamental os alunos optam por estudar à noite já ingressando no mercado de trabalho.
Os alunos do Ensino Médio já são trabalhadores, em comércio: vendedores e caixas, servente de pedreiros, técnicos em indústrias. A escola recebe um número considerável de alunas adolescentes que são mães. A remuneração é de salário mínimo e vê os estudos como possibilidade de obter melhoria financeira. Pelas características do bairro, os campos de trabalho dos alunos são: açougues, pequenos comércios de roupas e utilidades, padarias, bares e farmácias.
A Escola faz parte do Projeto ESCOLAS-REFERÊNCIA e temos buscado ser referência em educação. Nessa busca estamos desenvolvendo o PROJETO PEAS, que já está no seu terceiro ano de atividades com a participação de aproximadamente 60 alunos. Iniciamos o PROJETO DO GDP _ EDUCAÇÃO PATRIMONIA, com a formação dos professores e que, posteriormente, repassarão aos alunos.
Tivemos o privilégio de ter um laboratório de informática que vem ministrando cursos de formação aos alunos desde 2007. Os cursos oferecidos são WEBSITE, GIMP, EDITORAÇÃO ELETRÔNICA E MULTIMÍDIA.
Nosso laboratório de montagem e manutenção de computadores é um dos laboratórios bem equipados da circunscrição de Uberaba. No mês de março iniciamos a formação dos alunos em manutenção e montagem de computadores. Todos esses cursos objetivam dar uma orientação profissional aos nossos educandos.
Em 2007 firmamos parceria com a UFTM – Universidade Federal do Triângulo Mineiro e passamos a oferecer o Curso Técnico em FARMÁCIA, que está beneficiando alunos do EJA, permitindo-lhes visualizar um novo horizonte profissional. Ainda em 2007 firmamos parceria com a UNIUBE – Universidade de Uberaba que nos beneficiou com a construção de um laboratório de Ciências Exatas, equipado com 20 micros e demais equipamentos como de física, química, etc., que irá beneficiar a todos os alunos interessados em fazer cursos superiores na Área de Exatas. Nessa parceria contaremos com cursos de formação para os professores dentro da própria Universidade, e, quanto aos alunos, estes receberão formação, inicialmente, com construção de HOME PAGES, carros de controle a laser, etc., além das olimpíadas internas da Universidade de Matemática e Português.
Todas essas inovações têm permitido à escola participar de concursos onde nossos alunos têm saído vitoriosos, como:
· 1º lugar no concurso em 2005 de Mostra de trabalhos sobre a DENGUE do município de Uberaba;
· 1º lugar estadual em 2005 do PRÊMIO GRUPO CIÊNCIA: A importância da vela de citronela no combate a DENGUE;
· 1º lugar no Concurso de produções computacionais na categoria: Editoração Eletrônica da SRE de Uberaba;
· Menção Honrosa de 3 alunos na Olimpíada Brasileira de Matemática.
Tudo isso é motivo de orgulho para essa escola, pois estamos localizados em um bairro simples, com uma clientela de baixa renda, onde tudo que lhes é oferecido é recebido com satisfação.




FILOSOFIA EDUCACIONAL - A VISÃO DE MUNDO E DE EDUCAÇÃO QUE A ESCOLA PAULO JOSÉ DERENUSSON ASSUME:

A escola se move por utopias e sonhos. Enquanto uma instituição já definida no contexto social, dela muito se espera enquanto produtora de seres humanos capazes e criativos, que possa formar cidadãos críticos para atuar numa sociedade em constante processo de transformação e inovação tecnológica; com uma formação sólida, constituída historicamente e sistematizada. Seus alunos, agentes de transformação social, que buscam uma sociedade mais justa e solidária. Para isso, essa escola deve buscar a sua autonomia pedagógica e administrativa através da participação ativa e efetiva de toda a comunidade escolar, com recursos financeiros públicos e de parcerias que realmente atendam às suas necessidades básicas, principalmente pedagógicas.

Apesar de convivermos com uma realidade não muito satisfatória, professores sobrecarregados em relação à carga horária de trabalho, alunos que não demonstram interesse pelo estudo oferecido e uma comunidade ausente, esses professores no seu conjunto, demonstram muita vontade de trabalhar e crescer, mas acusam que a escola não possui recursos instrucionais, humanos e de infra-estrutura suficientes para suprir suas necessidades pedagógicas.

O discurso diário é de que a escola se torna impotente diante da crise social e econômica que a sociedade tem passado de modo geral, e inserida nessa realidade conflituosa e desprovida de valores éticos, estéticos e de convivência social. Procuramos, nesse momento, por meio desse PDPI, acertar o passo rumo à superação à estagnação em que se apresenta a escola.

Tudo isso, tendo em vista uma maior participação de toda a comunidade escolar, uma formação em serviço para provocar mudanças positivas na organização e funcionamento da gestão interna, no sistema de avaliação, aprovação, Regimento Interno, Plano de Ensino, Currículo, Plano de Desenvolvimento Pedagógico e Institucional, Proposta Político-Pedagógica, legislação estadual e Avaliação de Desempenho, Sistêmica e Institucional.

Os alunos, desde que fazem sua matrícula nessa escola, são informados sobre quais são as Normas Regulamentares e Instruções Gerais de funcionamento interno. Essas Normas, tiradas do Regimento Interno, versa sobre horários, uniforme, controle de entrada e saída, sinais para início e término das aulas, os cuidados ao patrimônio, a questão do namoro, os direitos e deveres e das medidas de ressocialização dos alunos.

É no Conselho de Classe e na Assembléia do Colegiado que essas relações são discutidas, de maneira a não perder de vista o bem-estar de todos os alunos, bem como a qualidade de ensino e educação oferecida, valorizando a ética como princípio das relações interpessoais.

Sendo assim, a gestão procura ser democrática e participativa, transparente, humanística, Coordenada e justa, já que têm o Colegiado como órgão consultivo e deliberativo nos processos de decisão. Esse Colegiado é formado por representantes de todos os segmentos da escola (pais, alunos e profissionais da educação), eleito por voto direto a cada dois anos, e que a partir de agora, também será objeto do PDPI para constante atualização e capacitação em parceria com o PDPI.

Sendo assim, a relação Escola-Comunidade procura ser efetiva, participativa, integrada, democrática, dialogada e Consciente.

A grande tarefa da escola, é organizar o tempo escolar, que parece curto para tudo que se pretende abordar em um ano letivo, e, ainda estamos caminhando na ação de elaborar um planejamento que englobe um ciclo como um todo, redirecionando os objetivos da escola como um todo.

Atualmente, na escola Paulo José Derenusson, os alunos são divididos por séries escolares anuais. A escola oferece desde a 5º série do Ensino Fundamental até o 3º ano do Ensino Médio. As aulas, disciplinares, são de 50 minutos e procura-se aproveitar esse tempo, organizando o horário de modo a contemplar um melhor aproveitamento dos alunos, e favorecendo o professor.

Espera-se garantir, assim, aprendizagens essenciais para a formação de cidadãos autônomos, críticos e participativos, capazes de atuar com competência, dignidade e responsabilidade na sociedade em que vivem e na qual esperam ver atendidas suas necessidades individuais, sociais, políticas e econômicas, como percebem os Parâmetros Curriculares Nacionais do Ensino Fundamental e Médio

Nos casos de dificuldades de aprendizagem, os professores trabalham com a recuperação paralela, sanando essas dificuldades à medida em que elas aparecem e, agora, com o Núcleo de Atendimento Diferenciado, alunos com maior dificuldade de aprendizagem.

Num sentido mais restrito, o Currículo da escola segue um modelo disciplinar. As disciplinas são colocadas na Grade Curricular atendendo a Base Nacional Comum, as Diretrizes Curriculares Nacionais e aos Parâmetros Curriculares Nacionais; e a Parte Diversificada de acordo com interesses práticos e necessidades locais e sociais. Foi o que aconteceu com a disciplina Afetividade-sexual.

Ainda assim, percebe-se que se necessita trabalhar mais a cultura dos alunos, valorizando os seus saberes; diversificar os métodos de ensino; integrar mais o trabalho dos professores (interdisciplinaridade e, quem sabe, a transversalidade). Além disso, integrar mais os turnos da escola, bem como as salas anexas em Delta e Ponte Alta, pois esse é um aspecto considerado falho em algumas áreas. É preciso que os professores tenham uma maior disponibilidade em realizar encontros da área específica dos conhecimentos, nos GDPs.
Pretende-se que o currículo facilite o acesso à informações, e com isso, que o aluno adquira conhecimentos e habilidades que lhe permita participar crítica e ativamente da transformações da sociedade. Enfim, dar-lhes cidadania. Acima de tudo, pretende-se que esse currículo atenda à resolução de problemas do cotidiano, mas que cumpra um núcleo mínimo comum.

O Plano de Desenvolvimento Pedagógico e Institucional pretende sair dos limites da concepção de currículo enquanto seleção e organização de conteúdos, para vislumbrar outro formato condizente com as reais finalidades da educação, sintetizando metas, objetivos, conteúdos, atividades, avaliação, dentre outros, mas, sobretudo, que se transforme em estrutura narrativa, dinâmica, um verdadeiro guia entre o que se deseja e o que de fato vai acontecer.

Resumindo, o tempo escolar deverá ser mais flexível, ampliando, organizado, articulado, coerente e otimizado, num planejamento contínuo, participativo, dinâmico, integrado, flexível, com recursos didáticos de qualidade, atualizado, acessível, contextualizado, objetivo, diversificado e multidisciplinar, para que o currículo seja verdadeiramente realista, flexível, integrado, criativo, atualizado, dinâmico, multicultural, abrangendo também a programação cultural, cada vez mais integrada, prazerosa e articulada com os objetivos comuns explicitados do PDPI.

Dos currículos, devem desdobrar-se os conteúdos, não como fins em si mesmos, mas meios de atingir os objetivos, competências e habilidades a serem desenvolvidas nos alunos e que serão listados a seguir.

A interdisciplinaridade e transversalidade deve perpassar o currículo em forma de projetos a serem desenvolvidos durante o ano letivo, para ressaltar que todo o conhecimento mantém um diálogo permanente com outros conhecimentos, gerando daí novos conhecimentos, fazendo com que o ensino vá além da constatação e da descrição, intervindo positivamente no cotidiano e na vida da comunidade.

Embora o currículo tenha uma grade curricular formada pelas disciplinas, recortes de diferentes áreas de conhecimento, elas em si não devem esgotar a realidade dos fatos físicos e sociais, mas interagir de modo que os alunos compreendam de maneira mais ampla possível a sua realidade.

A avaliação deixa de ser apenas da aprendizagem, mas, esta, refletida do desempenho diário dos profissionais de educação.

Os critérios de avaliação devem explicitar as expectativas de aprendizagem, considerando os objetivos e conteúdos propostos para cada área e para cada série, a organização lógica e interna dos conteúdos, as particularidades de cada momento da escolaridade e as possibilidades de aprendizagens decorrentes de cada etapa do desenvolvimento cognitivo, afetivo e social. Os alunos e profissionais devem ter acesso aos critérios de avaliação aos quais estão sendo submetidos, de modo a proporcionar de maneira equilibrada a reflexão constante da prática educativa.

Serão atribuídas notas enquanto um parâmetro de aprendizagem e não com um objetivo de classificar e selecionar alunos, turmas e escola. Para a distribuição dessas notas, serão observados os trabalhos e projetos desenvolvidos, e não apenas provas e trabalhos de sala de aula.

A Progressão dos alunos será parcial série a série, desde que seu aproveitamento nos conteúdos seja considerado satisfatório, e que ele leve até duas disciplinas para o período seguinte. Os professores, no Conselho de Classe, órgão este deliberativo de ações a serem desenvolvidas de modo a garantir a efetiva aprendizagem dos alunos e a reflexão da prática dos profissionais da educação, é que vão, a partir da legislação, proceder a avaliação integral do educando. Para isso, o Conselho de Classe, reunir-se-á, no mínimo, uma vez por bimestre.

O aluno só será retido numa série, caso seja reprovado em 3 ou mais conteúdos e desde que realizadas todas as atividades previstas na Resolução 521/04 da SEE/MG, tendo em vista um melhor aproveitamento dos alunos em cada série. Mesmo porque a não-aprendizagem é fator de exclusão, e deve-se respeitar o tempo que cada indivíduo tem na sua singularidade de ser e entender a realidade que o cerca.

A recuperação da aprendizagem de alunos com dificuldade acontece, simultanea e paralelamente ao período letivo, não sendo reservado um período específico de reforço de aprendizagem, entre os 200 dias letivos previstos no ano, mas dias relativos ao ano escolar, que vão além dos dias letivos visando a novas oportunidades de aprendizagem. Estudos orientados, logo após o período letivo, antes das férias escolares, estudos autônomos durante o per[iodo de férias com nova avaliação no período compreendido entre o final das férias e o início do ano letivo seguinte, logo no primeiro semestre do próximo ano e no segundo semestre.

O reforço da aprendizagem de sala de aula, será realizado em forma de projetos, através de parcerias com instituições de ensino superiores, indo além da carga horária oferecida aos alunos e dependendo de espaço físico adequado a essa atividade.





Dados bibliográficos sobre o Patrono da “Escola Estadual Paulo José Derenusson"

PAULO JOSÉ DERENUSSON nasceu em Petrópolis, estado do Rio de janeiro em 31 de maio de 1891, filho de Leon Philibert Derenusson e Lúcia Augusta Joana Dicchoff Derenusson.
Fez seu curso secundário no Colégio Anglo Americano do Rio de janeiro e diplomou-se perito contador pela Escola Álvares Penteado de São Paulo.
Iniciou seus trabalhos na vida profissional comercial como funcionário da firma “Emille Laport” do Rio de janeiro sendo o seu representante junto ao MInistério da Guerra, nas vendas de armas e munições de fabricação Belga.
Em 1924, deslocou-se do Rio de janeiro para a cidade mineira de juiz de fora, para ocupar o cargo de Superintendente da Firma “Dias Cardoso”. Em 1926, transferiu-se para Uberaba, provisoriamente a fim de encerrar as atividades da revendedora FORD exercida naquela época pela Companhia “Dias Cardoso”.
Mas, sua transferência provisória, tornou-se definitiva, em Uberaba. Paulo José Derenusson fez logo sólidas amizades e acabou tornando-se sócio da Companhia “Dias Cardoso”, para que não fosse encerrada a agência Ford de Uberaba.
As atividades de Paulo Derenusson & Cia iniciaram-se em 1926 e, na década de noventa, a revenda de automóveis, caminhões e tratores da linha FORD foi desativada em Uberaba pelas firmas fundadas por Paulo José Derenusson.
Foi ele, juntamente com Waldemar Vieira e Quintiliano Jardim, os fundadores da PRE- 5 Rádio Sociedade do Triângulo Mineiro.
Em vida, dedicou-se sempre às obras assistenciais e esteve sempre presente a todas as iniciativas sociais de Uberaba.
Foi presidente da associação Comercial e Industrial de Uberaba, vice-prefeito de nossa cidade, pertencendo na política dos quadros da U.D.N.
Faleceu no dia 20 de fevereiro de 1967 no Rio de Janeiro. Teve como esposa Dona Luiza Maria Aleixo Derenusson, com ela teve diversos filhos, sendo que alguns encontram-se radicados em Uberaba, inclusive continuando o trabalho por ele inciado.

HISTÓRICO DO ESTABELECIMENTO


NOME ATUAL DO ESTABELECIMENTO: Escola Estadual Paulo José Derenusson


FUNDAÇÃO DA ESCOLA

DECRETO DE CRIAÇÃO:
Publicação, em 03/05/1966, com a denominação Escolas Combinadas do Bairro Boa Vista. Criada no governo de Magalhães Pinto.


DECRETO DE TRANSFORMAÇÕES:
Em 14/04/67 passou a funcionar como Escolas Reunidas; em 18/07/68 pelo decreto 11.244, publicado em 19/07/68 passou a denominar-se Escolas Reunidas “Paulo José Derenusson”; em 30/09/69 pelo decreto 12.081 foi transformada em Grupo Escolar. Em 14/02/87 foi instituído o ensino fundamental de 5ª a 8ª série pela Resolução nº.6.066. Em 05/09/92 pela portaria n.º 809 foi instituído o ensino regular de suplência; e em 31/05/96foi instituído o ensino médio.


NOME DAS ADMINISTRADORAS:
1ª Coordenadora: Célia Lima Peres – Habilitação : Normalista – Período: de 31/03/66 a 09/12/66
2ª Coordenadora: Maria Aparecida Silva – Habilitação: Normalista – Período: 09/02/67 a 28/09/67
3ª Diretora: Carmen Santos Rosa – Habilitação : Normalista , designada para o cargo. Período de 29/09/67 a 22/10/81.
4ª Diretora: Marli Helena Almeida Carvalho Lima - Habilitação: Administração, Supervisão, Orientação e Pós Graduação em Educação. Período de 04/03/82 a 15/12/87.
5ª Diretora : Natalícia Maria Leal Minaré - Habilitação: Administração, Supervisão, Orientação e Pós Graduação em Educação. Período: 15/12/87 a 31/12/91.
6ª Diretora: Zenilda Zanini Soares – Habilitação: Administração, Supervisão, Orientação e Pós Graduação em Educação. Período de 24/01/92 até a presente data.

CORPO DOCENTE DA ÉPOCA DA FUNDAÇÃO:
N.º de classes: 6(seis) - N.º de alunos: 186 (aproximadamente).
Coordenadora: Célia Lima Peres
Professoras: Ana Maria Guimarães Mariana Julieta Borges
Ana Lúcia Dias Mayda Maria Silva
Elza Sabino de Freitas Ivone da Silva Argondizzi
Zilda Tarquínio Gomes Edna Teresinha Argondizzi
Sílvio dos Santos Lacerda

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